Com o avanço da tecnologia, todas as áreas profissionais tiveram que se adaptar em busca de promover uma melhor experiência e otimizar o fluxo de trabalho.
Não foi diferente com a medicina, em que as consultas passaram a ser on-line e assim, mais acessíveis.
Veja aqui do que se trata, a importância e como funciona a telemedicina:
O que é telemedicina?
A telemedicina, como o próprio nome indica, é a prática de consultas médicas que são feitas de forma remota, utilizando recursos tecnológicos e de telecomunicações. A palavra telemedicina é composta pelo prefixo téle, que vem do grego, e significa “distância”.
Por meio da telemedicina, se busca tornar serviços e atendimentos de saúde mais acessíveis, buscando prestar o atendimento principalmente a pessoas que não podem fazer com que a consulta seja feita presencialmente, seja por alguma debilidade, dificuldade, ou por uma agenda conflitante.
Logo, problemas de mais fácil detecção, como o sapinho na boca, podem ser controlados com a ajuda da telemedicina.
Com isso, a telemedicina possui uma importante missão de democratizar o acesso à saúde, rompendo a barreira geográfica e fazendo com que pessoas que não moram perto de pontos de saúde, consigam, mesmo assim, ter a interpretação de exames, o apoio ao diagnóstico e formação profissional.
Além dos benefícios ao paciente, a telemedicina também proporciona conforto ao profissional da saúde, que pode oferecer o acompanhamento e se distanciar um pouco da correria e movimentação que sua profissão oferece.
Quais são os tipos de telemedicina?
A telemedicina pode ser dividida em 7 modalidades de acordo com a Resolução n° 2.314/2022, conheça quais são aqui:
Teleconsulta: é literalmente a consulta médica não presencial, mediada por TDICs (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação), em que o médico e o paciente estão localizados em diferentes ambientes.
Teleinterconsulta: é a troca de informações e opiniões feitas entre os médicos pelo auxílio de TDICs, que pode ocorrer sem a presença do paciente ou com, para auxílio diagnóstico ou terapêutico, clínico ou cirúrgico.
Telediagnóstico: neste caso, o ato médico é feito a distância, ocorrendo de forma geográfica e/ou temporal, em que há a apresentação de gráficos, imagens e dados para emissão de laudo a distância. Pode-se haver também o parecer do médico especialista na área relacionada ao procedimento, solicitado pelo médico assistente.
Telecirurgia: aqui, é feita realização de um procedimento cirúrgico a distância, com a utilização de equipamento robótico e exercida por tecnologias interativas seguras.
Telemonitoramento: também chamado de televigilância médica, é o ato realizado sob coordenação, indicação, orientação e supervisão do médico para o acompanhamento ou vigilância a distância de parâmetros
Teletriagem médica: mediado pelo médico, é feita a avaliação dos sintomas do paciente, a distância, para que haja a regulação ambulatorial ou hospitalar, com definição e encaminhamento do paciente ao tipo adequado de auxílio necessário ou a um especialista.
Teleconsultoria médica: por fim, é a atividade exercida pelo médico, que faz a coordenação, indicação, orientação e supervisão para que haja o acompanhamento ou vigilância a distância de parâmetros de saúde e/ou doença por meio da avaliação clínica e obtenção direta de imagens, indícios, dados de equipamentos e/ou dispositivos associados ou implantáveis nos pacientes.
Telemedicina no Brasil
A telemedicina no Brasil está se mostrando bastante satisfatória, se desenvolvendo e viabilizando a promoção de saúde sem barreiras, com segurança e qualidade.
Aqui no Brasil, ela teve início na década de 90, sendo impulsionada em conjunto com a expansão da internet. Dessa forma, foi-se acompanhando a tendência mundial de atendimento médico e geração de laudos a distância.
Atualmente, reconhecendo a importância da prática, empresas de saúde, instituições de medicina e órgãos reguladores vêm se preocupando em promover mais programas de assistência à saúde de forma remota.
Por fim, vale saber que a telemedicina é uma prática segura e legalizada, estando de acordo com a legislação e as normas médicas por meio do sigilo profissional, guarda e proteção de dados do atendimento, obedecendo a Lei de Proteção de Dados.